Esta é a continuação da reflexão que pode ser acessada clicando aqui: Reflexões sobre o Orgulho - Parte I
De acordo com tudo o que foi exposto até aqui, esta reflexão aponta no sentido de entender o orgulho como uma couraça que, independente de como e porque foi formada e de quais benefícios (momentâneos) trouxe, ao longo do processo de desenvolvimento humano ele se torna um obstáculo que nos impede de evoluir e expressar quem realmente somos.
De acordo com tudo o que foi exposto até aqui, esta reflexão aponta no sentido de entender o orgulho como uma couraça que, independente de como e porque foi formada e de quais benefícios (momentâneos) trouxe, ao longo do processo de desenvolvimento humano ele se torna um obstáculo que nos impede de evoluir e expressar quem realmente somos.
Assim, podemos entender que o orgulho sempre traz consigo uma fator limitador no processo de desenvolvimento psíquico. Partindo do pressuposto que a intenção de todo ser humano seja evoluir através da expansão de nossa consciência, o orgulho precisa ser tratado necessariamente como objeto de intervenção.
Se a existência desta proteção emocional se deve a vulnerabilidade e fragilidade do que se encontra em seu interior, no caso o ego, não seria mais propício almejar seu fortalecimento, de forma a não mais precisar desta proteção?
Neste caso o processo de autoconhecimento e autoaprimoramento deve trabalhar para tornar o ego menos frágil, a ponto de que este possa coordenar nosso processo de tomada de consciência sem ou com menos necessidade de proteção.
Desta forma, mais do que simplesmente desejar destruir o orgulho, no processo de auto-desenvolvimento precisamos trabalhamos para que a proteção oferecida pelo orgulho não seja mais necessária, uma vez que nosso ego não esteja fragilizado. Assim, uma vez que o ego esteja apto a rumar em direção à individuação e alinhamento com o Self (totalidade da estrutura psíquica), podemos focar nos demais desafios apresentados no nosso processo de elevação espiritual.
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