Pra começar a falar sobre o que é a Umbanda, vamos falar primeiro sobre o que ela não é.
A
Umbanda não é uma variação do espiritismo, nem do candomblé, nem
da Jurema (Catimbó), nem do Batuque, nem de nenhuma outra expressão
religiosa. Umbanda não é uma seita, nem uma doutrina
espiritualista, nem uma escola iniciática.
O que é, então, a Umbanda? A resposta mais simples, porém precisa, é que a Umbanda é uma religião. Se quisermos aprofundar a resposta, diremos que a Umbanda é uma religião brasileira nascida do sincretismo entre diversos sistemas religiosos presentes em solo pátrio, sejam eles estrangeiros, como os europeus (catolicismo e espiritismo) e os africanos (cultos de Nação), sejam os nativos brasileiros (cultos indígenas).
Por detrás de toda a discussão do que pode ser considerado ou não como Umbanda (e quem somos nós, no final das contas, pra bater o martelo?) me parece sensato ter como princípio balizador o respeito aos princípios fundamentais. Atendendo a estes princípios, a diversidade ritualística é uma questão secundária.
O que é, então, a Umbanda? A resposta mais simples, porém precisa, é que a Umbanda é uma religião. Se quisermos aprofundar a resposta, diremos que a Umbanda é uma religião brasileira nascida do sincretismo entre diversos sistemas religiosos presentes em solo pátrio, sejam eles estrangeiros, como os europeus (catolicismo e espiritismo) e os africanos (cultos de Nação), sejam os nativos brasileiros (cultos indígenas).
Por detrás de toda a discussão do que pode ser considerado ou não como Umbanda (e quem somos nós, no final das contas, pra bater o martelo?) me parece sensato ter como princípio balizador o respeito aos princípios fundamentais. Atendendo a estes princípios, a diversidade ritualística é uma questão secundária.
Mas, talvez seja mais importante pensarmos a Umbanda a partir das palavras
do Caboclo das 7 Encruzilhadas, entidade responsável pela anunciação
da Religião. Através de seu Médium, Zélio Fernandino de Moraes, o
Caboclo conceituou a Umbanda como: “...a manifestação do espírito
para a prática da caridade”. Disse, ainda, que a religião vinha
falar aos corações dos humildes e acolher a todos que
necessitassem: “...com os que sabem mais aprenderemos, aos que
sabem menos ensinaremos, e a nenhum rejeitaremos”.
Além
da prática da caridade1,
outros dois elementos são elencados como pilares da religião: o
respeito ao livre-arbítrio de todos os seres (humanos e não-humanos)
e o amor incondicional. Esses elementos representam grandes desafios
para a caminhada de todo umbandista, visto que não somos
culturalmente ensinados a cultivá-los.
Desta
forma, podemos entender a Umbanda como a manifestação mediúnica
(de incorporação e de outros tipos) que tenha como objetivo a
prática da Caridade, o respeito ao livre-arbítrio e o amor
incondicional. Isso equivale a dizer que a orientação de acordos
com estes valores básicos está acima das orientações ritualísticas. Em bom português, o conteúdo vale mais que a forma.
A
Umbanda enquanto religião, portanto comum a uma comunidade
religiosa, é uma só, apesar de existirem diferentes formas de
compreender e vivenciar as experiências místicas propostas e
oferecidas pelos guias espirituais que atuam orientando os encarnados
nessa jornada.
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1
Nos aprofundaremos posteriormente no que venha a ser a caridade num
sentido mais amplo, com seus vieses e desdobramentos. Por hora,
fiquemos com a concepção de ser uma prática benevolente feita em
prol dos necessitados.
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